sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Novos Baianos só para baixinhos

Você vê essa tribo colorida cantando versos melodramáticos de amores com rimas pobres e fica imaginando: que diabos de música meus filhos vão ouvir?
Então senta que lá vem história e com ela uma boa dica para você, desamélia moderninha que vira e mexe se pega pensando na maternidade escolhendo nomes para um futuro (ainda que distante) bebê.

Num reino não muito distante, mais precisamente num sítio no Rio de Janeiro, por volta de 1971, viviam alguns malucos chamados de Novos Baianos que entre uma loucura e outra se jogavam no pandeiro.
Reza a lenda que numa bela tarde de sol João Gilberto juntou-se aos baianos no reino encantado levando consigo sua filha de 3 anos, Bebel Gilberto. Entre um samba daqui, uma bossa acolá, Bebel entrou na dança e como equilíbrio é uma coisa que criança e artista não têm Bebel caiu.
Um tombo de nada, coisa pouca, mas papai Gilberto, Moraes Moreira e toda a trupe foi conferir o chororô de Bebel.
Bebel, então, já indicando que todo reino tem uma princesinha, disse tranquilizando a turma: acabou chorare, papai!





A lenda do reino pode não ser verdade, mas Acabou Chorare deu nome ao álbum de 1972 dos Novos Baianos, considerado pela Rolling Stone o melhor disco brasileiro de todos os tempos.
Vamos deixar a Xuxa para nossa infância e ouvir Novos Baianos na vitrola moderna com nossos futuros meninês.

2 comentários:

Carol disse...

tão lindinha a história q eu quero acreditar que é verdade.

Torto disse...

essa música é fooooda!