domingo, 11 de março de 2012

Fica caladinho.


Falar é prata, calar é ouro - diria sabiamente minha professora do primário quando eu insistia em conversar na hora da explicação. Nunca entendi o provérbio, até me apaixonar pela primeira vez. Daí eu descobri dois universos:
1. de nunca poder falar tudo aquilo que a gente quer (ainda que eu insista em fazer isso mesmo aos quase 23 anos de idade)
2. de que homem que fala demais é um pé no saco.

Se vocês, caros leitores que nunca comentam esses textos, achavam que eu discorreria lindamente sobre a minha falta de filtro em relacionamentos e  o excesso de sinceridade (causa principal de inícios e términos): erraram.
Vejamos, juntos, o ponto n.2

Por que grande parte das mulheres não gostam de homem que fala demais? Hipóteses lançadas por amigos, amigas e pessoas que eu, curiosamente, indaguei:

- Porque a verborragia é característica feminina;
- Porque os assuntos, em geral, não interessam;
- Porque ocupam nosso turno de fala que deveria ser maior
- Porque qualquer pessoa que fala demais (desnecessariamente) dá no saco.

Concordo plenamente com a última, retomo, no entanto, a primeira. O dom de puxar papo é característica majoritariamente feminina? Que fique claro que não estou tomando posições, quero só dividir com vocês algo que me aflige: a existência dos homens que falam demais.

E falam demais quando deveriam, por natureza, ficar quietos: no filme, na mesa, na cama (morte aos narra-foda).
MEA CULPA seja feita, eu mesma falo demais. Tenho amigas queridíssimas que falam demais e não me perturbam. A pergunta sem resposta é: por que essa característica em homem soa tão ridícula?

e que fique bem claro que chamar no facechat não é falar demais, é mais que obrigação. E o Hugh Laurie poderia até recitar os Lusíadas pra mim que eu não reclamaria. Sou imparcial.

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